Francisco
de Assis de Souza Lima
Bem escrito e com ampla fundamentação bibliográfica, o livro é
pioneiro em privilegiar as fontes originárias do Santo Daime, no caso o
Ciclu I Alto Santo (Centro de Iluminação Cristã Luz Universal), fundado
em Rio Branco, na década de 30, por Raimundo Irineu Serra, e o CECLU
(Centro Eclético de Correntes da Luz Universal), filial do primeiro, com
sede em Porto Velho. Assim, o estudo escapa da corrente habitual veiculada
na mídia e amplamente abordada por antropólogos, o Cefluris, onde,
segundo a autora, muitos dos costumes e crenças dos jovens urbanos foram
incorporados, dentro da chamada “cultura alternativa”, inclusive o
controvertido uso ritual da Cannabis
sativa. É referida a existência de uma outra instituição ayahuasqueira
ou hoasqueira, o Centro Espírita Beneficente União
do Vegetal (UDV), fundado em
1961 por José Gabriel da Costa, em Porto Velho, hoje o maior contingente
religioso que utiliza o Chá como sacramento em seus rituais, contando
atualmente com “pouco mais de 10 mil sócios” (Alto Falante, nov/03). Em
seu livro, a autora adota a designação neutra de
“psicoativo” para o Chá. A classificação da ayahuasca e análogos
como alucinógeno, psicotomimético ou psicodélico foi questionada em
1978 por um grupo de etnobotânicos (Gordon Wasson, Carl Ruck e Jonathan
Ott), que propuseram o neologismo enteógeno
(do grego entheos – “deus dentro”, ou “tornando-se deus
interiormente”) em substituição àquelas designações ligadas à
psicopatologia ou à “contracultura”. Entendem que enteógeno
não seria um termo propriamente teológico ou farmacológico, mas cultural, para designar todos os inebriantes xamânicos (Ott,1995) A autora evita
o termo “enteógeno” por entender que o mesmo
implica em “submeter os fatores culturais aos fármacos”. A questão
é complexa. Jonathan Ott considera o enteógeno o verdadeiro sacramento
que dispensa a fé, abrigando “sua própria convicção, em contraposição
com o sacramento-placebo da eucaristia” (Ott, 1995). Neste sentido, ele
relega a segundo plano o fator cultural. Há nesta afirmação “herética”
o risco de uma excessiva idealização, uma vez que o proveito depende da
condição de elaboração e integração da experiência pelo sujeito.
Penso que não ocorre a submissão do fator cultural ao farmacológico.
Trata-se de uma interação, uma
vez que o contexto sempre tem
peso na experiência com substâncias
psicoativas de qualquer natureza. Entendo que as vivências propiciadas pelos chamados enteógenos são
afins com o “princípio da solidariedade e da unidade da vida”
(Cassirer, 1977), que segundo a autora fundamentaria a visão de mundo xamânica,
bem como a chamada “magia divina” e
a “magia do astral”, campos esotéricos assimilados pelo
sistema daimista. Da mesma forma, o sentido da “apreensão total do
mundo” (Eliade, 1991), permitindo a constituição de símbolos
religiosos, enfatizado pela autora, me parece compatível com as experiências
com o enteógeno, pelo menos em se tratando dos enteógenos vegetais com
tradição de uso ritualístico e religioso, contexto facilitador do
acesso do indivíduo à dimensão do sagrado (2) Partindo da indagação formulada pelo antropólogo Cliford Geertz
(1978) de “como a religião ajusta as ações humanas à ordem cósmica
imaginada, projetando, ao mesmo tempo, imagens dessa ordem no plano da
experiência humana”, a autora assume a análise da religião como
sistema cultural, onde a produção e obtenção do conhecimento religioso
deve ser entendida no âmbito da dinâmica social. Assim, desenvolveu a
hipótese de que o ajuste entre as ações humanas e a concepção cósmica
se efetiva por “processos de constituição de poder”, inclusive ao
constatar que o princípio que fundamenta o sistema daimista é a entrega
ao “poder do Daime” em seu entrelaçamento com outras instâncias –
imanentes e transcendentes – de poder, como o “poder do Chefe” e o
“poder do Astral”. No seu empenho de trabalhar como observadora participante do Santo
Daime e pretendendo lançar mão de categorias teóricas para explicação
do universo de trocas simbólicas efetuadas no contexto comunitário em
estudo, a autora apreende o ritual como parte de “processos sociais”
que objetivam a comunicação entre o alto e o baixo, “artefatos de
reciprocidade” que simbolizam “trocas de dádivas dos homens entre si
e com os deuses”. Num ponto, pelo menos, a abordagem da autora rompe com o enfoque
“nativo”, segundo o qual Irineu “é um ser divino que veio ao mundo
predestinado a cumprir a missão de salvador dos homens”. Seu enfoque,
como ela mesma diz, “nega a preexistência do sujeito, abolindo o
pressuposto de que o sujeito é o fundamento de um conhecimento já dado
de uma vez por todas, e a partir do qual a verdade emerge”. Assim, ao
considerar Irineu como “sujeito de representação” – produto e síntese
de representações sociais - sua análise ganha interesse, ao trabalhar o
processo de constituição de uma religião que, segundo suas palavras
“obviamente não se institui no vácuo social”. Dá-se então a
abertura para a análise de padrões culturais envolvidos no engendramento
da religião, modelos do que denomina “província de significados” ou
“espaços sociais” constitutivos ou intervenientes – outras religiões,
o campo político, econômico, ideológico, instâncias de controle e
repressão, em constante diálogo e embate. Na análise empreendida por Arneide a religião do Santo Daime é
originária do “xamanismo ayahuasquero”, onde o contato com o sagrado
se dá através do “vôo mágico” (transe de excorporação, na
expressão de Mircea Eliade), rejeitando a possessão por espíritos (ou
transe por incorporação). Neste aspecto diferencia-se do espiritismo e
das religiões afrobrasileiras, mantendo afinidade com o catolicismo e com
o esoterismo, através do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento. Ao descrever cuidadosamente o contexto da comunidade daimista,
permite perceber como se efetiva a atualização de certas categorias do
sagrado, emergindo num ambiente cultural rústico, em meio a pessoas
simples. Imerso num ecletismo aparentemente fragmentário ou descosturado,
onde se mesclam elementos da cultura xamâmica ayahuasquera, do
catolicismo camponês, do espiritismo popularizado, do esoterismo de
origem européia e do “acervo de crenças que fundamentam as práticas mágicas
desde o início da formação da sociedade brasileira”, conforme se
depreende, a obra do mestre Irineu se constrói dentro de uma ordem e
constitui-se para os adeptos como “escola” espiritual.
Segundo nos mostra a autora, a metafísica do sistema daimista
encontra-se codificada no “Cruzeiro”, hinário de Irineu, que contém
sua trajetória enquanto “mestre ensinador”, que teria recebido as
“santas doutrinas” da Rainha da Floresta – a Virgem da Conceição,
em sucessivas manifestações do sagrado. Estabelece-se uma ética do
poder pelo saber (espiritual), onde destaca-se Raimundo Irineu Serra como
“Chefe Império Rei Juramidã”, símbolo por excelência do
“verdadeiramente real” - o astral ou “mundo divinal”. De acordo
com a autora, constrói-se então uma espécie de “modelo de
subjetividade” que teria como referente o par Rainha da Floresta/Juramidã
, conduzindo a uma “potencialização máxima do poder simbólico do
Mestre e da Rainha”, através de seus desdobramentos hierogâmicos
(casamentos sagrados) – “dos adeptos com o Daime e consequentemente
com Juramidã e a Rainha, o cipó Jagube e a folha Chacrona, representando
também disciplina e amor, a Força e a Luz”. Força e luz seriam
igualmente características do Daime e do Astral, mas a qualidade sagrada
da bebida adviria do seu preparo em “perfeição ritual”, do seu uso
em contexto sagrado e para finalidades sagradas, transmutando-se então de
“corpo vegetal” para “corpo divinal”. São de interesse os
dados biográficos do mestre Irineu, bem como o desdobramento no campo de
representação e divinização processado pela comunidade. Irineu: “árvore
sombreira”, “homem farto”, “hospitaleiro”, “igualitário”,
“mestre curador e disciplinador”, “consolador dos aflitos”,
“conselheiro”, “homem que tem pra dar”, “dono da força
maior”, “que sabe onde as andorinhas moram”, que dizia de si “Eu
sou o Daime e o Daime sou Eu”. Dentre outros aspectos, o livro aborda o processo de
institucionalização, quando colocava-se “o problema de situar o culto
ao Santo Daime no campo religioso”; dimensiona a considerável influência
do Exército brasileiro – principalmente como modelo cultural - na
estruturação hierárquica e no fardamento da “irmandade” (acrescido
na lapela por emblema que é o signo de Salomão); faz considerações
sobre o bailado, as técnicas corporais, a força da música através dos
hinos cantados e dançados ao ritmo de valsas, marchas e mazurcas;
descreve as modalidades de ritual – o “ feitio”, a concentração, a
missa, a entrega de estrela e batismo, o juramento, a confissão e os
trabalhos de cura, dentre outros; enfatiza o valor da troca de experiências,
de como o cotidiano se investe de sacralidade; a importância dos sonhos,
mirações, radiações e outras vivências extraordinárias têm também
lugar no seu apanhado etnográfico, onde transparece a face dupla dos mistérios
– o terrível e o fascinante – enquanto atributos divinos passíveis
de serem vivenciados dentro da experiência-limite propiciada pelo poder
ritual. No esforço de compreender o Santo Daime de um ponto de vista ao
mesmo tempo “prático” e “teórico”, ou seja, vivenciando e
expondo o “pequeno contexto”, as entranhas materiais e espirituais da
instituição e, em paralelo, procurando explicar o sagrado e o profano
através de categorias antropológicas, a autora assume riscos e ousa
algumas extrapolações, que têm no entanto sua validade pela riqueza de
associações e possibilidades reflexivas. É o caso do “vôo” em que
procura relacionar Juramidã com o culto de Jurupari e, também, toda uma
interpretação envolvendo o tema “fáustico”. O livro prende pela
riqueza de aspectos e pela profundidade, examinando e dando a impressão
ao leitor de “mesmo que estar vendo” as coisas como acontecem
nos lugares sagrados e nos bastidores profanos da instituição. Ao pretender uma ligação entre o sistema Juramidã e a “religião
de Jurupari”, a religião geral dos índios brasileiros que os jesuítas
trataram de demonizar, a autora se baseia em Câmara Cascudo: “Jurupari,
o senhor do culto mais vasto, comum a todas as tribos, filho e embaixador
do Sol, nascido de mulher sem contato masculino, reformador, regenerador,
de rito exigente e de precauções misteriosas (...), o Dono dos
Instrumentos, o Senhor dos Segredos, evocado ao som de maracás simbólicos”,
identificado e perseguido pelos jesuitas como o Diabo, dissolvendo-se a
crença “no âmago das matas para conservar-se até hoje, atestando sua
espantosa vitalidade espiritual”... Embora reconhecendo a complexa rede
de confluências culturais no sistema daimista, a autora pretender ver em
Juramidã a “continuidade histórica” de Jurupari. Tal continuidade
histórica, em sua tese, viria pela atualização da tradição do herói
mítico civilizador. Certamente a marca indígena está presente no Santo
Daime como em todo o universo caboclo, acompanhando “o trânsito para a
cultura camponesa e citadina”. Mas, até onde irá seu alcance? A figura do “açoitador” é entendida como “o aspecto
disciplinador (e instituidor de coragem) de Juramidã e, consequentemente,
de Irineu” , tendo recebido em hino de um discípulo o curioso nome de Maraximbé.
Outros aspectos autoritários estariam refletidos nos costumes daimistas:
“a obediência irrestrita ao chefe, visto como Mestre Ensinador,
reformador, guerreiro e disciplinador” e, ao lado da “masculinidade
emblemática” (Durkheim,1978), as restrições feitas às mulheres, que
na religião de Jurupari eram excluidas do rito e passíveis de punição
com a “peia” e a “morte”, se ousassem aproximar-se da “casa dos
homens”, pois “quando Jurupari apareceu eram as mulheres que mandavam
e ele teria vindo restituir o poder aos homens”. Segundo a autora, “a
mulher tem lugar extremamente subalterno na área de influência do Rio
Negro, dos Uaupés e nos costumes de Jurupari, inclusive no contexto
daimista da “cultura ayahuasquera”: “Porque no começo a mulher não
fazia nada no preparo do Daime, nem limpava a folha. O homem que fazia
tudo, com os seus preceitos, seus resguardos, sua dieta, até na comida,
que deve ser macaxeira sem sal e chá de cidreira, se quiser ter bom
proveito”. Considerar a flagelação ritual com chicote, praticada na religião
de Jurupari, como equivalente à “peia” (sofrimento corretivo) entre
os daimistas, não parece necessário, já que, como dizem estudiosos do
folclore, o universal antecede o regional: vivências de punição e purgação
podem acontecer em qualquer contexto ritual, independentemente da vinculação
a uma tradição indígena. Uma questão seria talvez definir “tradição
indígena” – em sentido amplo, remetendo ao arcaico.
Uma interessante narrativa “mítica” do encontro de Irineu com
a ayahuasca, quando circulava versão de que o Chá era coisa do Tinhoso,
é compreendida pela autora como indicativa de pertencer ao grupo de
narrativas de “pacto” em que, como em tantas narrativas populares, o
demônio é logrado (burlado).
Irineu, na força da ayahuasca, teria chamado a tal “figura”, num
gesto a meu ver de desafio, mas
ela sequer apareceu. Em lugar da “dita cuja” só teriam se apresentado
cruzes – na forma da Cruz de Caravaca, símbolo maior do Santo Daime,
originando o hinário “Cruzeiro”. Como reconhecer pacto, se nem houve encontro? O “encontro” se
teria dado, na mais ampla das hipóteses, com o campo de significações
demoníacas, força maligna a ser vencida. A “narrativa” protagonizada
por Irineu evoca o tema fáustico. Ao contrário do que acontece em Fausto,
que vendeu sua alma ao diabo, Irineu ganhou o divino, ao vencer o desafio
ao demoníaco. Na forma como foi desenvolvido, o texto mantém sua
riqueza, pois Arneide vai ao fundo de baús da memória popular, revelando
coisas do “arco da velha”, sem perder de vista o manejo ético das
suas colocações. E soube mostrar com quantos paus fez Irineu sua canoa. Interessou-me, em particular, o capítulo referente ao “poder do
narrador” e a apreciação da instituição criada por Irineu como
“comunidade narrativa”, tema que trabalhei em pesquisa feita com
contadores de histórias de uma região do Nordeste, o Cariri cearense, e
que a autora, para minha surpresa, cita. O assunto a meu ver diz respeito
tanto ao Santo Daime como à União
do Vegetal, onde a transmissão oral também plenamente se efetiva. Este livro vale pela coragem interpretativa na busca das raízes
culturais de uma das nossas religiões ayahuasqueiras, abrindo trilha para
um estudo comparativo entre esta e outras vertentes, com seus respectivos
tesouros. NOTAS: (1)
Do ponto de vista farmacológico, o chá ayahuasca
ou hoasca é obtido pelo cozimento de dois vegetais: o cipó
denominado Banisteriopsis caapi
(Mariri ou Jagube) e a folha Psychotria
viridis (Chacrona ou Rainha). Dentre os três alcalóides principais
presentes no cipó, harmina e harmalina são inibidores reversíveis de
monoaminoxidase-A, permitindo dessa forma a atividade oral da
dimetiltriptamina (DMT), presente
na folha, que por sua vez se liga aos sites serotoninérgicos no cérebro,
enquanto a tetrahidroarmina inibe levemente a recaptação de serotonina.
Ambas as ações aumentam a atividade serotoninérgica central e periférica,
facilitando, segundo Callaway, “novas
percepções da realidade”. Para ele, “os efeitos visionários
resultantes são a marca desta ímpar combinação de plantas”(Callaway
e cols., 1998). (2)
Refiro-me ao uso sacramental da ayahuasca,
no Brasil; do peiote, pela
Igreja Nativa Americana-EUA e da
raiz iboga, que em Gabon-África teria de 1.000 a 2.000 templos (Luna,
1995), sem contar inúmeras outras plantas utilizadas pelos indígenas e
vegetalistas em contexto de cura ritual. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1.
Alto Falante – Veículo Informativo Oficial da Diretoria-Geral-CEBUDV.
Brasília-DF, nov./2001 e nov./2003. 2.
Callaway, J. C.; Mckenna, D.J.; Grob, C.S.; Brito, G.S.; Raymon, L.P.;
Poland, R.E.; Andrade, E.N.; Andrade, E.O.; Mash, D.C. – Pharmacokinetics
of Hoasca alkaloids in
healthy human. Journal
of Ethnopharmacology 65, 1999, p. 243-256. 3.
Cascudo, Luís da Câmara. Geografia dos mitos brasileiros. Ed. José Olympio, Rio de Janeiro,
1976. 4.
Cassirrer, Ernest. Antropologia filosófica: ensaio sobre o homem – Introdução
a uma filosofia da cultura humana. São Paulo, Ed. Mestre Jou, 1977. 5.
Cemin, Arneide Bandeira. O poder do Santo Daime – ordem, xamanismo e dádiva. Ed.
Terceira Margem, São Paulo, 2001. 6.Centro
de Documentação e Memória – União
do Vegetal – Hoasca – Fundamentos e Objetivos
– Sede Geral-Brasília, DF, 1989. 7.
Durkheim, Emile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo, Abril Cultural,
1978. 8.
Eliade, Mircea. El chamanismo y las técnicas arcaicas del extasis. Ed. Fondo de
Cultura Economica, México, 1960. 9.
____________ O sagrado e o profano:
a essência das religiões. São Paulo, Martins Fontes, 1992. 10.
____________ Observações sobre o
simbolismo religioso. In: Mefistófeles e o andrógino: comportamentos
religiosos e valores culturais não europeus. São Paulo, Martins Fontes,
1991. 11.
Geertz, Cliford. A religião como sistema cultural. In: A interpretação das
culturas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978. 12.
Lima, Francisco Assis de Sousa. Conto
popular e comunidade narrativa. Funarte/Instituto Nacional do
Folclore, Rio de Janeiro,1985. 13.
Luna, Luis Eduardo. Ayahuasca em cultos urbanos brasileiros. Estudo contrastivo de alguns
aspectos do Centro Espírita e Obra de Caridade Príncipe Espardate Reino
da Paz (a Barquinha) e o Centro Espírita Beneficente União do Vegetal (UDV),
1995. 14.
Ott, Jonathan. The age of enteogens. Natural Products CO. Kennewick, WA, 1995. (*)
Francisco Assis de Sousa Lima é psiquiatra e psicoterapeuta, mestre
em Psicologia Social-USP, autor do livro Conto
popular e comunidade narrativa (Funarte), e de outros trabalhos no âmbito
da arte e da cultura popular. f.assis.lima@uol.com.br
Título: "Ordem,
xamanismo e dádiva - O poder do Santo Daime". Endereço: Rua Sud
Menucci, 210 – Vila Mariana CEP: 04017-080 – São
Paulo-SP Fone (11) – 5573-8139
Revista Eletrônica do
Centro de Estudos do Imaginário
O
poder do Santo Daime,
ou, com quantos paus se faz uma canoa
Resenhas
Entrevistas
Primeiras notas
Biblioteca
O livro editado pela Terceira Margem, Ordem,
xamanismo e dádiva - O poder do Santo Daime –, versão reduzida da
tese de doutorado em Antropologia Social (USP) de Arneide Bandeira Cemin,
traz reflexões consistentes a respeito de uma das religiões sincréticas
brasileiras que faz uso ritual do Chá ayahuasca
ou hoasca, também conhecido
como Daime ou Vegetal (1).
Editora: Terceira Margem.
Ano de publicação: 2001.
Número de páginas: 269.
CEI - UNIR
Todos os Direitos
Reservados.