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Universidade Federal de Rondônia
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SENDAS IMAGÉTICAS: O ATO FOTOGRÁFICO NO SERIDÓ POTIGUAR(1)

Evaneide Maria de Mélo(2)

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CONSELHO EDITORIAL
Arneide Cemin
Ednaldo Bezerra Freitas
Valdir Aparecido de Souza

  


Resumo
Discute-se sobre a trajetória da fotografia no contexto mundial, enfocando sua relevância para a cultura numa perspectiva material e imaterial, tomando como referência empírica os fotógrafos seridoenses Tomaz Alberto Dantas, José Ezelino da Costa e Enock Pereira das Neves, que ajudaram a construir a história do Seridó Potiguar, a partir das imagens fotográficas. Nosso artigo está elaborado em três segmentos estruturais: num primeiro momento fazemos um breve histórico acerca da fotografia contemplando sua origem, expansão no cenário mundial. Também promovemos uma narrativa para a sua inserção no território brasileiro e sua disseminação no cotidiano seridoense. Como um desfecho traçamos um paralelo que aponta para um (re)começo onde se estabelece que os acervos, as experiências desses personagens nesse pequeno grande lugar chamado de sertão, refletem os fragmentos da memória local e global. Assim, apostamos que a fotografia informa, denuncia, desperta o amor, o ódio, brinca com o tempo, narra as conquistas e derrotas do humano.

Palavras-chave: Fotografia, Cultura, Complexidade.


Primeiros Passos: caminhos tortuosos pela origem e expansão da fotografia

O cenário embrionário da fotografia remonta às transformações econômicas, culturais e sociais pelas quais a Europa passava, o momento era de ascensão burguesa, da propriedade privada, do crescimento e expansão das indústrias, do automotismo que caracterizava a Revolução Industrial. É nesta época emblemática para a trajetória humana que emerge a fotografia. Kossoy (2001) comenta que ocorreu uma série de invenções que viriam a influir decisivamente nos rumos da história moderna. A fotografia se revelou para os grupos humanos como uma possibilidade inovadora de informação e conhecimento, instrumento de apoio à pesquisa nos diferentes campos da ciência e também como forma de expressão artística.

Em 1839 o francês Loius Mande Daguerre, pintor e decorador de teatro lançou na Academia de Ciências e no Institut de France, a fotografia. A partir desta data Daguerre ficou conhecido como inventor desta obra do conhecimento humano, inicialmente chamada de daguerreótipo. Se a Daguerre é atribuída à invenção da fotografia é necessário mencionar também o esforço de outras pessoas que contribuíram para que o sonho desejado a milênios pudesse se tornar realidade. Fato esse confirmado a partir das pesquisas isoladas inicialmente em dois núcleos entre Niépce e Daguerre, o primeiro tentava fixar a imagem numa base de papel, ao passo o segundo procurava viabilidades para tratar a imagem como um dispositivo lúdico. Os esforços foram aglutinados, não obstante lograram êxito.

Do mesmo modo, ao tratar da gênese da fotografia é importante fazer referência também ao francês naturalizado brasileiro, Hércules Florence, desenhista que após se fixar no Brasil nos idos de 1830, pesquisou,descobriu e estudou as artes de impressão chamada de Poligrafia. Em 1833 na atual cidade conhecida por Campinas, interior do Estado de São Paulo, Florence promove a descoberta isolada da fotografia no Brasil. Utiliza sua invenção para fotografar aspectos da sua vila, aprimora sua descoberta e começa a produzir imagens com chapa de vidro e nitrato de prata. Com a expansão da fotografia no contexto mundial, e não distante sua valorização no mundo das artes plásticas e ciências, pergunta-se por que uma invenção como esta mexeu com as estruturas econômicas e políticas européias, mas no Brasil passou despercebida? Por que o Brasil não deslanchou na escala mundial como país inventor da fotografia? A propósito destas indagações Kossoy (200, p. 140) conclui:

As reconstruções históricas deste meio não alcançarão sua verdadeira significação se desvinculadas da sua trama histórica particular, do contexto a que se referem. São os componentes econômicos, sociais, políticos, culturais, estéticos, tecnológicos que direcionam e influíram decisivamente para que a fotografia desde sua descoberta e em suas diferentes manifestações, tivesse uma evolução determinada em cada espaço específico. No caso de áreas periféricas, como o Brasil e toda a América Latina, tal evolução seguiu rumos bastante diversos daqueles conhecidos nos centros industrializados à mesma época [...]
Após o lançamento da fotografia ao domínio público, a repercussão na imprensa européia foi avassaladora, a Inglaterra passara a reivindicar sua patente alegando que já tinha usado tal processo anos antes, o que expressa os interesses econômicos e políticos da potência hegemônica do século XIX. Nesta perspectiva, a princípio o ato fotográfico era extremamente artesanal, porém com injeção de capital este se viu mais e mais aplacado por pesquisas, cujo intuito maior era o desenvolvimento de equipamentos. Se a Inglaterra desejou patenteá-la os Estados Unidos da América foi o país que estabeleceu um verdadeiro império industrial personificado pela Kodak.

O surgimento da fotografia está marcado também por polêmicas atreladas aos seus usos e funções, podendo-se destacar aquelas proporcionadas por Baudelaire e Deloroche, eles afirmavam que após a invenção da fotografia a pintura seria deixada em segundo plano. Nessa direção Debray (1993, p.263) sintetiza: “... Deloroche, pintor de batalhas, então no auge de sua carreira, saiu da sessão exclamando: A partir de hoje a pintura morreu”. Baudelaire amplia o foço da discórdia entre arte/fotografia, concedendo a primeira o status de produto da alma e do espírito humano, enquanto a segunda passava a ser vista como um procedimento técnico e revestido de artificialidade. Todavia, pintores com Picasso, demonstraram seu afeto tanto é que ele diz ao fotógrafo Brassai, que via na fotografia a libertação da pintura de toda literatura, da anedota e até mesmo do tema. A esse respeito Debray (1993, p.265) menciona:
Sem dúvida, a placa dos heliógrafos acabou, no final, por exaltar a paleta dos pintores, embora liquidando, em curto prazo, os pequenos ofícios lucrativos do pincel. Em 1850, a maior parte dos artistas profissionais encontram-se arruinados... No entanto, sem esse concorrente capital, Cézanne jamais teria conseguido exclamar “Sou o primitivo de uma nova arte[...].
Entre opositores e simpatizantes da arte-técnica fotográfica muitas outras discórdias foram travadas, mas o que se revelava entre os sujeitos imbuídos dos meios disponíveis para (re)produzir os instantes do real, era a contundente certeza de que tanto com o pincel, como com a máquina estranha que desaparecia por trás dos véus de fumaça, haveria de existir sempre muita sensibilidade e imaginação.

O projeto imagético se estabeleceu em várias dimensões espaciais, as possibilidades de interrupção dos instantes de vida e morte, alargaram as perspectivas de compreensão da sociedade mundial, fato esse que marca a história de recantos como, o Seridó Potiguar...

Um passo a mais: inserção da fotografia no Brasil e no Seridó Potiguar

Após sua consagração na Europa a fotografia expande-se pelos quatro cantos do planeta, sua inserção no solo brasileiro, apesar da presença de Florence, dar destaque aos idos de 1840 com a visita do abade Louis Compte, que ao chegar começou a registrar cenas do cotidiano da família Imperial, das ruas, das praças, das cerimônias. Nesse instante o Brasil passou a conhecer os muitos aspectos de sua face, seja a partir do mundo rural ou do urbano. Compte dava demonstrações especiais para o Imperador D. Pedro II que cai desarmado aos pés da “dama da magia”. Deslumbrado, o monarca promove a fixação da fotografia no cenário artístico e cultural brasileiro. O que se consagra e prevalece por um longo tempo, em termos de preferência fotográfica eram os retratos em stúdio. Daí a busca pelos postais e meio-postais de 15x10 cm, essa característica se estende do final do século XIX até 1960, aproximadamente.

A fotografia inicialmente ficou restrita aos grandes centros urbano-comerciais como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife, foi justamente a partir da capital pernambucana que as artes traçadas pelos fios da luz revelaram os aspectos múltiplos do sertanejo.

Assim, trilhado os primeiros passos pelos caminhos da fotografia, prossegue-se a caminhada pelas veredas ressequidas das paisagens da Mesorregião Central Potiguar. Esta Mesorregião representa para o Estado do Rio Grande do Norte um divisor de águas, seria as reentrâncias que se estabelecem entre os caminhos do mar e as bases compostas por solos frágeis e brunos-não-cálcicos variados das terras sertanejas. Os aspectos naturais desta região estão circunscritos ao domínio do clima semi-árido, predominância da escassez de chuvas, médias térmicas elevadas, grandes inselbergs se destacando em boa parte da paisagem, cobertura vegetal de pequeno porte, com galhos recobertos de espinhos, cactos, cujo verde embriaga os olhos, flores extremamente frágeis e delicadas, que exalam perfumes sensuais, tal qual pequenos frascos de essências raras.

Para este artigo enfoca-se apenas a porção Centro Sul da Mesorregião, o que corresponde ao Sertão do Seridó, cujos municípios escolhidos são: Caicó, São João do Sabugi, Ipueira, Parelhas e Carnaúba dos Dantas. Pois, esses foram os lugares onde atuaram os poetas das luzes(3), José Ezelino da Costa, Enoque Pereira das Neves e Tomas Alberto Dantas, respectivamente.

O povoamento das terras sertanejas deu-se a partir da necessidade da expansão dos rebanhos bovinos, já que os engenhos localizados na faixa litorânea não davam mais para conciliar os campos de cana-de-açúcar e ruminantes sedentos de desejo para atacar toda a vastidão dos campos verdejantes, Macêdo (1998, p. 18) completa dizendo que
Com a expansão do cultivo da cana que se alastrava por todos os terrenos disponíveis e apropriados a sua lavoura, a situação da pecuária tornou-se insuportável. Afinal, crescendo a renda com a exportação do açúcar, crescia a ocupação dos solos e, destarte, a demanda pelo gado, visto que a população envolvida com a agro-manufatura açucareira – dos senhores aos escravos – compunham sua dieta à base da carne bovina, e necessitavam, por outro lado, da força tradicional para o transporte e moagem da cana.
A convivência da produção açucareira com a pecuária tornou-se antieconômica, aponto de ser objeto de preocupação da Carta Régia de 1701, que proibia o criatório a mesmo de 10 léguas do litoral. Configurando-se desta forma, a necessidade de separação entre monocultura da cana e a pecuária, ensejando nos sertões um espaço diferenciado do açucareiro. [...]
A partir de então a paisagem sertaneja foi ganhando outras fisionomias. Pois, o rastro do gado estalou as bases de um processo de experiências culturais, que têm suas peculiaridades respaldadas no cardápio, na moradia, nas artes de ser e de fazer do sertanejo.

Esse é o espaço territorializado por vivências que se confortam entre o caminho contraditório estabelecido entre riqueza e pobreza, abundância e escassez, sendo assim, são muitos os personagens que deixaram e ainda deixam suas marcas indeléveis. Nesta perspectiva, nasceu em 1889 no sítio Umbuzeiro, município de Caicó, José Ezelino da Costa, primeiro fotógrafo oficial destas cercanias. Ezelino uniu esforços com a tecnologia disponível na época e filtrou poeticamente fragmentos sociais, políticos, religiosos, econômicos, educacionais, dando contornos ímpares a uma história deslocada da narrativa escrita, tradicional forma de contar e registrar a dinâmica sócio-cultural do lugar. A respeito disso, Dantas (2003, p. 109) comenta:
Antes dele a narrativa da cultura e do lugar esteve presa às influências dos intelectuais que bebiam na inesgotável fonte da escrita vinda das escolas de Recife e Coimbra projetados pelos filhos das elites locais. Entretanto, esse caicoense franzino e de olhar triste provoca um deslocamento na maneira de narrar à história: em vez da palavra, a imagem, em oposição às letras, as lentes. Olhar, enxergar, compreender o mundo pela capacidade de selecionar, compor os fragmentos do cotidiano, era seu ofício. Como fotógrafo tematizava a cultura [...].
O contato de Ezelino com a fotografia, o fez conhecer Tomaz Alberto Dantas, primeiro fotógrafo de Carnaúba dos Dantas e Parelhas/RN. Tomaz nasceu no sítio Xique-xique município de Carnaúba dos Dantas, em 1885, descendente de uma família de cinco irmãos. Além do fotógrafo Tomaz Alberto Dantas, os laços de amizade de José Ezelino foram estreitados pela fotografia, com Enock Pereira das Neves, primeiro fotógrafo de São João do Sabugi e Ipueira/RN, o qual descende de uma família numerosa composta por trinta e três irmãos, fato comum entre as famílias seridoenses no decorrer dos séculos XVIII até o princípio do XX. Esse terceiro fotógrafo nasceu em 1918, no sítio Saquinho, município de São João do Sabugi/RN.

Das múltiplas histórias do enredo que circunscreve a paradoxal escrita da luz, que é a foto - grafia, sabe-se que Enock Neves comprou sua primeira máquina fotográfica a José Ezelino, que fornecia além de máquinas, equipamentos para reprodução, produtos químicos e como senão bastasse esclarecia as dúvidas dos seus colegas de profissão. Portanto, considera-se a figura de Ezelino como singular, na construção da história da fotografia no Seridó. Tendo em vista, que ele se esforçou para revelar os signos que embasam a existência.

Acredita-se que o trabalho produzido por José Ezelino, Tomaz Alberto, Enock Pereira, tem que ser entendido como fruto social, estabelecido a partir de códigos culturais. Nesta perspectiva Kossoy (2001, p.37) afirma:
... A imagem fotográfica é o que resta do acontecimento, fragmento congelado de uma realidade passada, informação maior de vida e de morte, além de ser o produto final que caracteriza a intromissão de um ser fotógrafo num instante [...]
Este registro ultrapassa as fronteiras de sua época, e pode ser hoje, tomado, a partir dos acervos produzidos e legados pelos fotógrafos seridoenses um conjunto de trajes que denotam estilos, comportamentos, condutas sócio-culturais importantes à produção do conhecimento.

Isso nos faz confiar que com a fotografia a história seridoense pôde ser contada também, a partir das lentes do poeta da luz, que é o fotógrafo. Ou seja, o que possibilita o preenchimento de algumas lacunas no que diz respeito ao cotidiano do seridoense, a paisagem sertaneja, as representações do sagrado e do profano nas festas religiosas da região.

Sem pretensões de encerrar a caminhada...

A atuação desses três fotógrafos se confunde com desejos circunscritos a um filtro sócio-cultural caleidoscópico que aproxima e distancia experiências variadas no lugar e no tempo. Nesta dimensão, percebe-se que há uma relação profunda entre produção, circulação e consumo das imagens fotográficas a partir de quatro campos imaginários, apontados por Barthes (1984, p.27 ): “... Diante da objetiva sou ao mesmo tempo: aquele que eu me julgo, aquele que eu gostaria que me julgassem, aquele que o fotógrafo me julga e aquele de que ele se serve para exibir sua arte [...]”.

Estes campos imaginários presos às fotografias constituem um cenário de memórias, importante para a compreensão das percepções culturais,das representações e (re)elaborações de estratégias no espaço. Como (re) presentações e (re) significações a fotografia pode ser lida como documento. Neste sentido Mauad (1995, p. 8) escreve:
[...] O testemunho é válido, não importa se o registro fotográfico foi feito para documentar um fato ou representar um estilo de vida. No entanto, parafraseando Jacques Le Goff, há que se considerar a fotografia, simultaneamente como imagem/documento. No primeiro caso, considera-se a fotografia como índice, como marca de uma materialidade passada, na qual objetos, pessoas, lugares nos informam sobre determinados aspectos desse passado - condições de vida, moda, infra-estrutura urbana ou rural....No segundo caso, a fotografia é símbolo, aquilo que, no passado, a sociedade estabeleceu como a única imagem a ser perenizada para o futuro. Sem esquecer jamais que todo documento é monumento, se a fotografia informa, ela também conforma uma determinada visão de mundo.
A fotografia como documento participa do jogo de questões antropológicas, sociológicas, historiográficas, geográficas e artísticas propiciando a problematização das experiências vividas, da memória, das crenças e dos valores de uma sociedade. Nesta dimensão, ela pode e deve alimentar as estratégias do saber.

Trata-se então de considerar que as vivências, o contato com as muitas faces do viver estatizados para sempre na fina superfície do papel e os aspectos culturais que foram apreendidos pelas lentes mágicas de José Ezelino da Costa, de Tomaz Alberto Dantas e de Enock Pereira das Neves são parte e parcela daquilo que desejamos conservar.

Eles filtraram e eternizaram as ruas, as enchentes, os casamentos, os velórios, as paisagens urbanas e rurais do Seridó, por meio da fotografia. Elas são rastros e/ou vestígios da memória, dizem da condição humana de maneira ampliada. Nessa direção, a fotografia pode ser entendida e usada no contexto da arte de (re) produzir o tempo, o espaço, a cultura, é um registro que permite a ampliação do conhecimento. De maneira enfática Lévi-Strauss (1997, p.140) afirma
[...] Suprimir ao acaso dez ou vinte séculos de história não afetaria de modo sensível nosso conhecimento da natureza humana. A única perda insubstituível seria a das obras de artes que tais séculos teriam visto nascer. Pois os homens não diferem, e nem existem, senão por suas obras. Como a estátua que pariu uma árvore, somente elas trazem a evidência de que no decorrer dos tempos, entre os homens, algo realmente ocorreu.
Nesta perspectiva, confiamos que do nascer ao pôr do Sol, na labuta diária entre a vida e a morte, a dor e o prazer, a alegria e a tristeza, muitas mãos tecem vagarosamente a fotografia, a arte e a cultura. Desse modo, acredita-se que quando uma imagem fotográfica (re) produz ao infinito um instante, que jamais voltará a acontecer, ela caminha pelos labirintos de um passado irreversível, mas que o conhecimento do passado é uma coisa em progresso, que ininterruptamente se transforma e se aperfeiçoa.

Referências Bibliográficas

BARTHES, Roland, A câmara clara: nota sobre a fotografia. Tradução de Júlio Castanõn Guimarães - Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 1984.

CALVINO, Ítalo, As cidades invisíveis; tradução Diogo Mainardi, 12ª ed. reimpressão Companhia das Letras, 1999.

DANTAS, Eugênia Maria, Fotografia e Complexidade: a educação pelo olhar . Tese defendida para aquisição do título de Doutorada, UFRN, natal, 2003.

DEBRAY, Régis, Vida e morte da imagem: uma história do olhar no ocidente. Tradução Guilherme Teixeira; Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.

LÉVI-STRAUSS, Claude, Olhar Escutar Ler ; Claude Lévi-Strauss; Tradução Beatriz Perrone - Moisés; São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

MACÊDO, Muirakytan Kennedy, A Penúltima Versão do Seridó – Espaço e História no regionalismo seridoense. Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Natal, 1998.

MAUAD, Ana Maria, Através da imagem: Fotografia e História interfaces. Artigo proveniente da palestra proferida no seminário “90 anos da Avenida Rio Branco”, Rio de Janeiro, 1995.

______ “ História e Imagem: os exemplos da Fotografia e do Cinema” In: CARDOSO, C. F. ; VAINFAS, R. ( org.). Domínios da História : Ensaios de Teoria e Metodologia. 5 ª. Ed. – Rio de janeiro, Campus, 1997.

MANGUEL, A.; Lendo imagens: uma história de amor e de ódio/ Alberto Manguel; tradução de Rubens Figueiredo, Rosaura Eichemberg, Cláudia Strauch – São Paulo: Companhia da Letras, 2001.

KOSSOY, Boris, Fotografia e História. São Paulo: Ática, 1989.

______ Hercules Florence: 1833, a descoberta isolada da fotografia no Brasil; 2ª edição Revista e Ampliada – São Paulo: Duas Cidades, 1980.

Notas

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